Bexiga
A bexiga é um órgão muscular oco, elástico,
com o formato aproximado de uma bola, e que tem a função de armazenar e
eliminar a urina. Essa urina é produzida pelos rins e chega até a bexiga
através de dois órgãos em forma de canudos chamados ureteres. O canal de
eliminação da urina para o meio externo é chamado uretra. Está localizada na
pélvis na frente do reto, nos homens, e nas mulheres, na frente do útero.
O câncer da bexiga, também chamado de Carcinoma Urotelial, se inicia na camada superficial do órgão (revestimento interno) e pode se disseminar pela parede da bexiga, pelos gânglios linfáticos ou pelo sangue.
O câncer da bexiga, também chamado de Carcinoma Urotelial, se inicia na camada superficial do órgão (revestimento interno) e pode se disseminar pela parede da bexiga, pelos gânglios linfáticos ou pelo sangue.
Diagnóstico
O câncer de bexiga pode ser inicialmente diagnosticado por métodos de
imagens simples, como o ultrassom, ou por exames mais sofisticados como a
tomografia computadorizada e a ressonância magnética. Tais métodos podem
mostrar alterações suspeitas da bexiga, as quais devem ser confirmadas pelo
exame de cistos copia, que nada mais é do que uma endoscopia que permite
visualizar o interior da bexiga com uma câmera introduzida pela uretra.
As alterações encontradas devem ser submetidas ao exame de biópsia (retirada de material) realizado durante o exame de cistos copia.
Outro exame que pode auxiliar no diagnóstico é a chamada citologia oncótica urinária, que consiste em um exame que procura células suspeitas de tumor na urina coletada.
Principais sintomas: o principal sintoma do câncer de bexiga é o sangramento na urina, conhecido como hematúria, o qual é, na maioria das vezes, visível a olho nu e facilmente reconhecido pelo próprio paciente. Pode ser detectável também pelo exame de urina simples (ou urina Tipo I).
O sangramento na urina não é um sintoma exclusivo do câncer de bexiga, sendo que os cálculos urinários (pedras nos rins, ureteres ou na própria bexiga) e as infecções do trato urinário também podem se apresentar esse sintoma.
A dor é um sintoma pouco frequente, mas pode ocorrer durante o ato de urinar. Alguns pacientes podem apresentar também sintomas irritativos da bexiga como o aumento da frequência com que se urina, ou a sensação de esvaziamento incompleto da bexiga.
As alterações encontradas devem ser submetidas ao exame de biópsia (retirada de material) realizado durante o exame de cistos copia.
Outro exame que pode auxiliar no diagnóstico é a chamada citologia oncótica urinária, que consiste em um exame que procura células suspeitas de tumor na urina coletada.
Principais sintomas: o principal sintoma do câncer de bexiga é o sangramento na urina, conhecido como hematúria, o qual é, na maioria das vezes, visível a olho nu e facilmente reconhecido pelo próprio paciente. Pode ser detectável também pelo exame de urina simples (ou urina Tipo I).
O sangramento na urina não é um sintoma exclusivo do câncer de bexiga, sendo que os cálculos urinários (pedras nos rins, ureteres ou na própria bexiga) e as infecções do trato urinário também podem se apresentar esse sintoma.
A dor é um sintoma pouco frequente, mas pode ocorrer durante o ato de urinar. Alguns pacientes podem apresentar também sintomas irritativos da bexiga como o aumento da frequência com que se urina, ou a sensação de esvaziamento incompleto da bexiga.
Tratamento
A forma principal de tratamento do câncer de bexiga é a
cirurgia. Os procedimentos podem variar desde a retirada dos tumores através da
cistos copia (Ressecção Transuretral de Bexiga) até a remoção completa da
bexiga urinária (Cistectomia Radical), dependendo da extensão da doença.
O tumor retirado por cistos copia podem ser tratados de forma complementar com aplicação da vacina BCG dentro da bexiga.
A quimioterapia pode ser utilizada como tratamento complementar (após a cirurgia) ou de forma paliativa. A radioterapia tem papel paliativo no tratamento da doença.
O tumor retirado por cistos copia podem ser tratados de forma complementar com aplicação da vacina BCG dentro da bexiga.
A quimioterapia pode ser utilizada como tratamento complementar (após a cirurgia) ou de forma paliativa. A radioterapia tem papel paliativo no tratamento da doença.
Riscos
O fator de risco mais importante é o hábito de fumar (mais
comumente cigarros). Acredita-se que determinadas substâncias químicas
encontradas no fumo possam agredir a superfície que reveste o interior da
bexiga (chamada de ureotélico), sede da maioria desses tumores.
A exposição a determinados agentes químicos durante o trabalho (exposição ocupacional) também pode ser considerada um fator de risco, como na indústria química, têxtil, do metal e da borracha, ou aqueles profissionais que têm contato com tintas. O composto químico mais comumente associado é a benzidina.
A exposição a determinados agentes químicos durante o trabalho (exposição ocupacional) também pode ser considerada um fator de risco, como na indústria química, têxtil, do metal e da borracha, ou aqueles profissionais que têm contato com tintas. O composto químico mais comumente associado é a benzidina.
Carcinoma de Paratireoide
O carcinoma de paratireóide é um tipo de câncer que acomete
as glândulas paratireóides, localizadas próximas à tiróide, que produzem o PTH,
hormônio responsável por manter o nível de cálcio no sangue adequado e
constante.
Quando o hormônio PTH está elevado, a quantidade de cálcio no sangue também aumenta (hipercalcemia). Este é o principal sinal de uma uma patologia endócrina rara o carcinoma de paratireóide. Que acomete menos de um 1% dos casos de hiperparatireoidismo primário.
Quando o hormônio PTH está elevado, a quantidade de cálcio no sangue também aumenta (hipercalcemia). Este é o principal sinal de uma uma patologia endócrina rara o carcinoma de paratireóide. Que acomete menos de um 1% dos casos de hiperparatireoidismo primário.
Diagnóstico
O
diagnóstico se inicia pela investigação da hipercalcêmica, por meio de exames
de sangue, de imagem e cintilografia óssea.
Apenas durante o tratamento cirúrgico da hipercalcêmica pode ser realizado o exame anatomopatológico para confirmar o diagnóstico o carcinoma de paratireoide, caracterizado pela invasão dos tecidos vizinhos.
Principais sintomas: os principais sintomas são decorrentes da hipercalcêmica. São eles:
- fratura óssea;
- pedra nos rins;
- confusão mental;
- arritmia cardíaca;
- dor pelo corpo;
- desidratação.
Apenas durante o tratamento cirúrgico da hipercalcêmica pode ser realizado o exame anatomopatológico para confirmar o diagnóstico o carcinoma de paratireoide, caracterizado pela invasão dos tecidos vizinhos.
Principais sintomas: os principais sintomas são decorrentes da hipercalcêmica. São eles:
- fratura óssea;
- pedra nos rins;
- confusão mental;
- arritmia cardíaca;
- dor pelo corpo;
- desidratação.
Tratamento
O tratamento do carcinoma de paratifoide é cirúrgico. Por
meio dessa cirurgia são retirados à paratireoide e os tecidos vizinhos
acometidos. É necessário o acompanhamento com o médico endocrinologista.
A complementação do tratamento com radioterapia ou quimioterapia só é necessária em casos avançados da doença.
A complementação do tratamento com radioterapia ou quimioterapia só é necessária em casos avançados da doença.
O principal fator de risco é a exposição à radiação ionizante.
Infantil
O câncer infantil é raro - atinge uma a cada 600 crianças e
adolescentes até os 15 anos. Nas crianças, as células cancerosas têm origem de
células embrionárias primitivas, que muitas vezes crescem e se multiplicam mais
depressa que nos adultos. Em meados dos anos 70, segundo dados do Hospital,
apenas 20% das crianças com retino blastoma (um câncer da retina do olho) podia
ser considerado curado, um índice que hoje está em 92%. Nas leucemias
linfocíticas agudas essa taxa era de 20%, mas atualmente chega a 86%.Nos EUA,
onde as crianças gozam de condições de saúde melhores que as brasileiras, o
câncer é a principal causa de morte por doença em crianças e adolescentes com
menos de 15 anos, com cerca de 1.600 mortes por ano.Os tipos de câncer que
atingem as crianças também são muito diferentes dos que acometem os adultos. As
leucemias são os cânceres mais comuns em crianças, atingindo com mais frequência
à faixa etária dos dois aos cinco anos de idade. Cânceres do sistema
nervoso central vêm em seguida e, em terceiro lugar, os linfomas, que são
cânceres do sistema enfático.
Os tumores sólidos abdominais (tumor de Wilms e neuroblastoma) constituem uma parcela semelhante à dos linfomas. Completam a lista dos cânceres mais comuns em crianças os ósseos, os sarcomas de partes moles (sendo o rabdomiossarcoma o mais frequente), de olho, os de células germinativas e os das glândulas suprarrenais ou adrenais. O estágio de crescimento e desenvolvimento dos tumores é outra diferença importante entre adultos e crianças, pois a imaturidade do organismo das crianças tem importantes consequências para o tratamento.
Os tumores sólidos abdominais (tumor de Wilms e neuroblastoma) constituem uma parcela semelhante à dos linfomas. Completam a lista dos cânceres mais comuns em crianças os ósseos, os sarcomas de partes moles (sendo o rabdomiossarcoma o mais frequente), de olho, os de células germinativas e os das glândulas suprarrenais ou adrenais. O estágio de crescimento e desenvolvimento dos tumores é outra diferença importante entre adultos e crianças, pois a imaturidade do organismo das crianças tem importantes consequências para o tratamento.
Diagnóstico
Muitos cânceres pediátricos ocorrem em crianças bem pequenas e os pais
se perguntam o por que. Alguns casos são resultado da predisposição genética,
mas ao contrário do que ocorre com os adultos, o câncer infantil não está
associado a fatores como dieta, falta de exercícios físicos e, muito menos, ao
uso de cigarro e álcool. A causa da maioria dos casos de câncer pediátrico
ainda é desconhecida.Os tipos de câncer
mais comuns na infância e adolescência são:
- Leucemia linfocítica (ou linfóide) aguda - LLA é o câncer mais comum
na infância e representa 30% do total de casos.
- Tumor de Wilms pode afetar um rim ou ambos e é mais comum entre
crianças na faixa dos 2 a 3 anos de idade. Representa de 5% a 10% dos tumores
infantis.
- Neuroblastoma: é o tumor sólido extracraniano (isto é, fora do
cérebro) mais comum nas crianças, geralmente diagnosticado durante os dois
primeiros anos de vida. Ele pode aparecer em qualquer parte do corpo, mas é
mais comum nas supra-renais e mediastino.
- Retinoblastoma: é um câncer que tem origem nas células que formam
parte da retina, cujo sinal mais comum é o brilho ocular chamado de
"reflexo do olho de gato". Existem duas formas da doença, a
hereditária e a esporádica. Costuma aparecer em crianças entre 2 e 3 anos de
idade.
- Rabdomiossarcoma: é o câncer de partes moles mais comum em crianças. O
tumor tem origem nas mesmas células embrionárias que dão origem à musculatura
estriada esquelética ou voluntária, ou seja, músculos que se prendem aos ossos
ou a outros músculos.
- Tumores de sistema nervoso central (encéfalo e medula espinhal):
são os tumores malignos sólidos mais comuns em crianças, ficando atrás apenas
das leucemias e linfomas. Adultos tendem a ter câncer em diferentes partes do
cérebro, geralmente nos hemisférios cerebrais. Tumores da medula espinhal são
menos comuns que os de encéfalo tanto em adultos como nas crianças.
- Tumores ósseos primários: são raros. O mais comum é que o câncer dos
ossos seja resultado de outro tumor que se espalhou e atingiu o osso. A
despeito de raros, são o sexto em incidência em crianças, sendo mais freqüentes
na adolescência. Os mais comuns são o osteossarcoma e o Sarcoma de Ewing.
- Linfoma de Hodgkin: anteriormente chamado de doença de Hodgkin, é um
câncer do sistema linfático (que inclui gânglios, timo e outros órgãos do
sistema de defesa do organismo). O linfoma de Hodgkin pode atingir crianças e
adultos, mas é mais comum em dois grupos, jovens adultos (dos 15 aos 40 anos,
geralmente dos 25 aos 30 anos) e pessoas acima dos 55 anos. É raro antes dos 5
anos de idade, mas entre 10% e 15% dos casos ocorrem em adolescentes e crianças
com menos de 16 anos.
- Linfomas não-Hodgkin: também têm origem no sistema linfático e
são mais comuns que os linfomas de Hodgkin nas crianças, sendo o terceiro
câncer mais comum entre crianças.
Sintomas
Sintomas
O câncer infantil costuma ser difícil de reconhecer quando em seu
estágio inicial, pois sua manifestação clínica confunde-se com grande parte das
doenças comuns da infância. Além das consultas regulares ao pediatra, os pais
devem estar atentos para o aparecimento de sinais e sintomas que não
desaparecem, como:
- surgimento de nódulos ou caroços;
- palidez e falta de energia inexplicáveis;
- aparecimento de hematomas sem motivo;
- sangramentos freqüentes (por nariz, anus, vias urinárias)
- dor localizada persistente;
- coxeadura (mancar) sem razão aparente;
- febres sem explicação;
- aumento de volume abdominal
- dor abdominal prolongada
- dores de cabeça freqüentes, muitas vezes acompanhada por vômitos;
- mudanças nos olhos ou na visão;
- perda de peso rápida e excessiva.
- virilizarão em meninas ou puberdade precoce.
- palidez e falta de energia inexplicáveis;
- aparecimento de hematomas sem motivo;
- sangramentos freqüentes (por nariz, anus, vias urinárias)
- dor localizada persistente;
- coxeadura (mancar) sem razão aparente;
- febres sem explicação;
- aumento de volume abdominal
- dor abdominal prolongada
- dores de cabeça freqüentes, muitas vezes acompanhada por vômitos;
- mudanças nos olhos ou na visão;
- perda de peso rápida e excessiva.
- virilizarão em meninas ou puberdade precoce.
Tratamento
O câncer infantil pode ser tratado com cirurgia, radioterapia e
quimioterapia ou pela combinação de duas ou mais dessas terapias. Apesar das
exceções, o câncer infantil costuma responder bem à quimioterapia, porque tem
crescimento rápido. É importante que o tratamento seja feito em centros
especializados, porque tanto a criança com câncer quanto sua família tem
necessidades especiais.As taxas de sobrevida após 5 anos pós o diagnóstico
variam de acordo com o tipo de câncer da criança, mas no total estão em torno
de 80%. Os pacientes com leucemias linfocíticas têm índices próximos de 80%.
Portadores de tumor de Wilms e linfoma de Hodgkin têm chance de cura entre
80/90%, e os linfomas não Hodgkin também têm prognóstico favorável, mesmo em
doenças avançadas. Os portadores de neuroblastoma avançado e leucemia mielóide
têm chances bem mais escassas. Os tumores de sistema nervoso central são
múltiplos, e o prognóstico depende muito do tipo e estádio do tumor. Os
sarcomas também têm apresentações variadas e diversos subtipos, com
prognósticos bastante favoráveis para alguns deles, em função do subtipo e do
se grau de extensão.
Riscos
O câncer infantil costuma ser difícil de reconhecer
quando em seu estágio inicial, pois sua manifestação clínica confunde-se com
grande parte das doenças comuns da infância.
Além das consultas regulares ao pediatra, os pais devem estar atentos para o aparecimento de sinais e sintomas que não desaparecem, como:
Além das consultas regulares ao pediatra, os pais devem estar atentos para o aparecimento de sinais e sintomas que não desaparecem, como:
- surgimento de nódulos ou caroços;
- palidez e falta de energia inexplicáveis;
- aparecimento de hematomas sem motivo;
- sangramentos freqüentes (por nariz, anus, vias urinárias)
- dor localizada persistente;
- coxeadura (mancar) sem razão aparente;
- febres sem explicação;
- aumento de volume abdominal;
- dor abdominal prolongada;
- dores de cabeça freqüentes, muitas vezes acompanhada por vômitos;
- mudanças nos olhos ou na visão;
- perda de peso rápida e excessiva;
- virilização em meninas ou puberdade precoce.
- palidez e falta de energia inexplicáveis;
- aparecimento de hematomas sem motivo;
- sangramentos freqüentes (por nariz, anus, vias urinárias)
- dor localizada persistente;
- coxeadura (mancar) sem razão aparente;
- febres sem explicação;
- aumento de volume abdominal;
- dor abdominal prolongada;
- dores de cabeça freqüentes, muitas vezes acompanhada por vômitos;
- mudanças nos olhos ou na visão;
- perda de peso rápida e excessiva;
- virilização em meninas ou puberdade precoce.
Laringe
A laringe é uma estrutura formada por músculos e cartilagem, localizada
entre a base da língua e traquéia que tem como principal função abrigar as
cordas vocais, que produzem a voz. A laringe também é responsável por proteger
as vias aéreas inferiores (pulmão) de aspirações de alimentos durante a
deglutição e é por ela que o ar que respiramos chega aos pulmões.Com isso,
qualquer doença ou tumor que acometa a laringe pode afetar a voz, a deglutição
ou a respiração.Quando diagnosticado e tratado em fase inicial, o câncer de
laringe pode chegar a 90% de chance de cura.
Diagnóstico
Sintomas: Os principais sintomas do câncer de laringe
são rouquidão, dificuldades para engolir, dor de garganta constante, falta de
ar, caroços no pescoço, mau hálito, perda de peso e tosse.O diagnóstico do
câncer de laringe é realizado por meio de um exame chamado laringoscopia. A
laringoscopia pode ser direta ou indireta, sendo que a laringoscopia direta é
realizada em cirurgia.Esse exame é solicitado pelos médicos somente no caso de
sintomas relacionados a doenças na laringe ou para pacientes fumantes há muitos
anos.
Tratamento
Radioterapia, quimioterapia ou remoção cirúrgica do tumor. Os três tipos
de tratamento podem ser aplicados de forma isolada ou combinados entre eles. A
escolha dependerá da extensão da doença e das condições clínicas do paciente.
Chances de Cura: Casos identificados e tratados em fase inicial têm 90% de chances de cura. Caso o tumor tenha se espalhado para os gânglios linfáticos ou região do pescoço, as chances são em torno de 50%.
Chances de Cura: Casos identificados e tratados em fase inicial têm 90% de chances de cura. Caso o tumor tenha se espalhado para os gânglios linfáticos ou região do pescoço, as chances são em torno de 50%.
Risco
Fatores de Risco e Prevenção: A presença do tabaco ou
consumo do álcool como fator de risco é frequente para tumores de laringe. Caso
o consumo do cigarro seja associado ao uso de bebidas alcoólicas o risco pode
ser até 140 vezes maior comparado a uma pessoa que não fuma e não bebe. Outros
fatores de risco são poluição do ar, infecção por HPV, refluxo gastresofágico,
algumas exposições ocupacionais, como inalação frequente de produtos químicos.A
prevenção começa pelo não consumo de cigarro ou outros derivados do tabaco e
também evitando o consumo de álcool e exposição à poluição.
Esôfago/ Transição esofagogástricas
O esôfago é um órgão tubular que leva o
alimento desde a garganta até o abdome, onde se encontra com o estômago. Está
em contato direto com estruturas do pescoço (laringe, tireóide e nervos da
corda vocal); do mediastino posterior, região do meio do tórax junto ao
coração,aorta, pulmões e diafragma; e abdome. Possui uma rica drenagem
linfática, composta por linfonodos (gânglios), desde o pescoço até o abdome,
que os primeiros locais de metástases deste tipo de tumor. Os dois tipos de
histológicos mais comuns são o adenocarcinoma e o carcinoma espinocelular.
Diagnóstico
Deve-se considerar a história clínica, normalmente associada
à dificuldade para engolir, e confirmada pela endoscopia com biópsia.
Concomitante ao diagnóstico deve-se realizar o estadiamento (avaliação do grau
de avanço do tumor, disseminação e profundidade).
Os exames de estadiamento mais comuns são: tomografia computadorizada,
raios-X, ecoendoscopia.
Tratamento
O tratamento principal do câncer de esôfago é a cirurgia, que deve ser
realizada por cirurgiões acostumados com cirurgias de câncer e alta
complexidade. Esta consiste na retirada do órgão doente com margens de
segurança e remoção dos gânglios que estão ao redor do esôfago e estômago. Esta
pode ser realizada por cirurgia aberta ou vídeo-laaproscopia. Porém, a cirurgia
não é a única alternativa, ela pode ser associada com radio e quimioterapia
antes ou após a cirurgia quando indicada por especialistas (normalmente se
estiver associada a um tumor maior ou com risco de disseminação).Estas últimas
opções de tratamento também podem ser realizadas de forma isoladas, sem
cirurgia e situações especiais. Quando o objetivo do tratamento for apenas o
controle da doença alguns procedimentos, como a endoscopia, radiotrapia e
quimioterapia também podem ajudar no alívio dos sintomas.
Risco
Os principais fatores de risco para o adenocarcinoma de
esôfago são a doença do refluxo gastro-esofágico, o tabagismo, o esôfago de
Barrett e a obesidade. Para o Carcinoma espinocelular o consumo crônico de
álcool, o tabagismo, antecedentes de tumores da garganta, boca e pulmões,
megaesôfago, estenoses cáusticas, dentre outros.
Melanoma de Coroide
A incidência anual de melanoma ocular é de
aproximadamente quatro a seis casos para cada milhão de habitantes.
O Melanoma de Coróide é, dentre todos os tipos, o tumor intra-ocular mais comum e o mais frequente na população adulta. A coróide é uma camada vascular da parede do globo ocular, que fica entre a parte branca do olho (esclera) e a retina (membrana visual). E o Melanoma de Coróide se origina nos melanócitos dessa região, geralmente como uma lesão única, acometendo somente um olho.Também é mais freqüente em pessoas da raça branca, acima de 50 anos e pode apresentar como sintomas queda de visão e pontos luminosos.
O Melanoma de Coróide é, dentre todos os tipos, o tumor intra-ocular mais comum e o mais frequente na população adulta. A coróide é uma camada vascular da parede do globo ocular, que fica entre a parte branca do olho (esclera) e a retina (membrana visual). E o Melanoma de Coróide se origina nos melanócitos dessa região, geralmente como uma lesão única, acometendo somente um olho.Também é mais freqüente em pessoas da raça branca, acima de 50 anos e pode apresentar como sintomas queda de visão e pontos luminosos.
Diagnóstico
O principal exame para confirmar o diagnóstico é o mapeamento
de retina. Utilizando equipamentos especiais, o médico avalia o fundo de olho
do paciente através das pupilas dilatadas. O exame deve ser realizado por
oftalmologista experiente na área de tumores.
Complementa-se a avaliação inicial com ultrassonografia do globo ocular e, por vezes, com exames como angiofluoresceinografia (análise da vascularização intra-ocular) e ressonância nuclear magnética.
O Melanoma de Coróide pode, através da corrente sanguínea, acometer órgãos distantes (metástase), como fígado e pulmão. Por isso, uma análise cuidadosa desses órgãos deve ser realizada semestralmente após o diagnóstico da doença.
Principais sintomas: O Melanoma de Coróide pode apresentar sintomas como queda de visão e pontos luminosos, porém, em grande parte dos pacientes, ocorre sem sintomas, sendo detectado durante um exame de rotina.
Por estar localizado dentro do olho, o Melanoma de Coróide raramente causa sinais externos perceptíveis a olho nu.
Complementa-se a avaliação inicial com ultrassonografia do globo ocular e, por vezes, com exames como angiofluoresceinografia (análise da vascularização intra-ocular) e ressonância nuclear magnética.
O Melanoma de Coróide pode, através da corrente sanguínea, acometer órgãos distantes (metástase), como fígado e pulmão. Por isso, uma análise cuidadosa desses órgãos deve ser realizada semestralmente após o diagnóstico da doença.
Principais sintomas: O Melanoma de Coróide pode apresentar sintomas como queda de visão e pontos luminosos, porém, em grande parte dos pacientes, ocorre sem sintomas, sendo detectado durante um exame de rotina.
Por estar localizado dentro do olho, o Melanoma de Coróide raramente causa sinais externos perceptíveis a olho nu.
Tratamento
O objetivo do tratamento do paciente portador de Melanoma de
Coróide é controlar a lesão tumoral, salvando sempre que possível o olho e a
visão. No passado, a enucleação (remoção do globo ocular) era a única opção
terapêutica. Nas ultimas décadas, entretanto, os tratamentos conservadores
evoluíram, permitindo salvar a vida do paciente assim como o olho e a visão.
A escolha do tratamento baseia-se principalmente no tamanho da lesão tumoral, além de outros fatores como idade do paciente, saúde sistêmica geral, localização da lesão e visão do olho afetado.
Lesões pequenas e inativas podem ser somente observadas, principalmente se ocorrem em pacientes idosos. O monitoramento da lesão será feito a cada seis meses com mapeamento de retina, fotografias e ultrassonografias. Caso seja detectado um crescimento do tumor, o tratamento é instituído.
Para os melanomas pequenos e médios, a opção de tratamento mais utilizada é a braquiterapia ocular (radiação do tumor) isolada ou associada à termoterapia transpupilar (laserterapia).
A braquiterapia é uma técnica inovadora de tratamento que utiliza radiação ionizante de contato. Consiste na implantação cirúrgica de um pequeno artefato radioativo na forma de placa (iodo ou rutênio), aplicado diretamente sobre a área do olho comprometida. A placa irá permanecer no olho do paciente por alguns dias (em média cinco dias), até que a dose que irá inativar a lesão tumoral seja emitida. A placa então será removida e o paciente passará a ser acompanhado ambulatorialmente com intervalos de quatro a seis meses.
O direcionamento e focalização do tratamento possibilitam que os tecidos sadios localizados próximos à lesão tumoral sejam protegidos, podendo desta forma controlar o tumor com preservação dos olhos e muitas vezes da visão.
A enucleação (retirada do globo ocular) fica reservada apenas para os casos de tumores grandes e com ausência de visão. Com os avanços tecnológicos, tanto os implantes intracavitários - que são utilizados durante a cirurgia para repor o volume do olho removido - como as próteses externas, que serão adaptadas de quatro a seis semanas após o procedimento, permitem boa integração e movimentação da prótese, com resultados estéticos bastante naturais e satisfatórios.
A exenteração, que constituiu na retirada cirúrgica do globo ocular e dos tecidos que preenchem a órbita como músculos, gordura e eventualmente pálpebras, é raramente utilizada, estando indicada para casos de Melanomas de Coroide que apresentem importante extensão extraocular.
Estudos como o COMS (Collaborative Ocular Melanoma Study) demonstram que não existe diferença em termos de sobrevida entre a utilização do tratamento braquiterapia e a enucleação.
O índice de sucesso do tratamento atualmente está entre 90 a 95%. E o olho contralateral, cérebro e restante do corpo não apresentam efeitos advindos da radiação.
A escolha do tratamento baseia-se principalmente no tamanho da lesão tumoral, além de outros fatores como idade do paciente, saúde sistêmica geral, localização da lesão e visão do olho afetado.
Lesões pequenas e inativas podem ser somente observadas, principalmente se ocorrem em pacientes idosos. O monitoramento da lesão será feito a cada seis meses com mapeamento de retina, fotografias e ultrassonografias. Caso seja detectado um crescimento do tumor, o tratamento é instituído.
Para os melanomas pequenos e médios, a opção de tratamento mais utilizada é a braquiterapia ocular (radiação do tumor) isolada ou associada à termoterapia transpupilar (laserterapia).
A braquiterapia é uma técnica inovadora de tratamento que utiliza radiação ionizante de contato. Consiste na implantação cirúrgica de um pequeno artefato radioativo na forma de placa (iodo ou rutênio), aplicado diretamente sobre a área do olho comprometida. A placa irá permanecer no olho do paciente por alguns dias (em média cinco dias), até que a dose que irá inativar a lesão tumoral seja emitida. A placa então será removida e o paciente passará a ser acompanhado ambulatorialmente com intervalos de quatro a seis meses.
O direcionamento e focalização do tratamento possibilitam que os tecidos sadios localizados próximos à lesão tumoral sejam protegidos, podendo desta forma controlar o tumor com preservação dos olhos e muitas vezes da visão.
A enucleação (retirada do globo ocular) fica reservada apenas para os casos de tumores grandes e com ausência de visão. Com os avanços tecnológicos, tanto os implantes intracavitários - que são utilizados durante a cirurgia para repor o volume do olho removido - como as próteses externas, que serão adaptadas de quatro a seis semanas após o procedimento, permitem boa integração e movimentação da prótese, com resultados estéticos bastante naturais e satisfatórios.
A exenteração, que constituiu na retirada cirúrgica do globo ocular e dos tecidos que preenchem a órbita como músculos, gordura e eventualmente pálpebras, é raramente utilizada, estando indicada para casos de Melanomas de Coroide que apresentem importante extensão extraocular.
Estudos como o COMS (Collaborative Ocular Melanoma Study) demonstram que não existe diferença em termos de sobrevida entre a utilização do tratamento braquiterapia e a enucleação.
O índice de sucesso do tratamento atualmente está entre 90 a 95%. E o olho contralateral, cérebro e restante do corpo não apresentam efeitos advindos da radiação.
Risco
Entre os fatores de risco para o Melanoma de Coróide temos:
raça branca, idade avançada, pintas que podem sofrem transformação maligna
(Nevus da Coróide) e melanocitose óculo-dermal (Nevus de Ota).
Não há um consenso entre os estudos médicos sobre os fatores de risco ambientais. Acredita-se, entretanto, que a exposição solar não tenha importância na patogênese do tumor.
Não há um consenso entre os estudos médicos sobre os fatores de risco ambientais. Acredita-se, entretanto, que a exposição solar não tenha importância na patogênese do tumor.
Testículos
Os testículos, também chamados de gônadas,
masculinas, são dois órgãos ovais, situados no interior do escroto, que
desempenham papel fundamental na produção dos espermatozóides e dos hormônios
masculinos, como a testosterona. Apesar de serem dois, é possível viver
normalmente apenas com um testículo, caso haja a remoção cirúrgica ou atrofia.
Diagnostico
O diagnóstico muitas vezes se dá pela palpação do tumor testicular pelo
paciente ou pelo médico. A ultrassonografia escrotal é bastante precisa para
detecção dessa neoplasia. Além disso, emprega-se dosagem importante de
marcadores tumorais, como a Beta HCG, alfa fetoproteína e o DHL (Desidrogenase
Lática), que auxiliam no diagnóstico, e a tomografia de tórax, abdome e pélvis
ajuda a determinar a extensão da doença.Principais
sintomas: Massa endurecida no testículo e aumento de volume do
órgão, com dor e de peso de leve intensidade. Em cerca de um terço dos casos,
os sintomas decorrem de metástases, como dores lombares, emagrecimento,
fraqueza, entre outros.
Tratamento
Tratamento cirúrgico: Durante a cirurgia procede-se a biópsia do órgão
e, se positiva para tumor, a remoção do testículo acometido, por meio de
incisão na região inguinal. Nos casos avançados, após a quimioterapia, podem
ser necessárias cirurgias de grande porte no abdome para remoção de linfonodos
retroperitoniais.
Radioterápico: A radioterapia empregada nos pacientes de tumores testiculares é do tipo seminomatoso, com intuito de prevenir o desenvolvimento de micrometástases nos linfonodos retroperitoniais (abdominais profundos, próximo a coluna).
Quimioterápico: A quimioterapia é empregada em todos os casos de tumores testiculares metastáticos e também na prevenção de metástases retroperitonais após a remoção dos testículos. Tem excelente eficácia, permitindo em associação com a cirurgia, a cura da grande maioria de pacientes, mesmo com doença avançada.
Outras formas de terapia: Cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
Estadia mentos: I, II e III
Sobrevida em cinco anos: Para casos iniciais, do estádio I, a sobrevida varia de 98% a 100%. Para casos do estádio II, a sobrevida oscila entre 60% a 90% em cinco anos e, para casos muito avançados, ainda assim obtêm-se taxas de sobrevida entre 30% e 65% em cinco anos, sendo considerado um modelo de tumor curável.
Radioterápico: A radioterapia empregada nos pacientes de tumores testiculares é do tipo seminomatoso, com intuito de prevenir o desenvolvimento de micrometástases nos linfonodos retroperitoniais (abdominais profundos, próximo a coluna).
Quimioterápico: A quimioterapia é empregada em todos os casos de tumores testiculares metastáticos e também na prevenção de metástases retroperitonais após a remoção dos testículos. Tem excelente eficácia, permitindo em associação com a cirurgia, a cura da grande maioria de pacientes, mesmo com doença avançada.
Outras formas de terapia: Cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
Estadia mentos: I, II e III
Sobrevida em cinco anos: Para casos iniciais, do estádio I, a sobrevida varia de 98% a 100%. Para casos do estádio II, a sobrevida oscila entre 60% a 90% em cinco anos e, para casos muito avançados, ainda assim obtêm-se taxas de sobrevida entre 30% e 65% em cinco anos, sendo considerado um modelo de tumor curável.
Risco
Dentre os fatores estão: ausência dos testículos na bolsa escrotal
(conhecido como criptorquidia), infertilidade, atrofia testicular, de várias
causas e, em algumas situações, história familiar da neoplasia. É mais comum em
indivíduos brancos. A incidência da neoplasia de testículo vem aumentando no
mundo.
Formas de prevenção: Correção precoce da criptoquidia
em crianças e monitoração de pacientes de risco.